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ATA DA TRICENTÉSIMA SEPTUAGÉSIMA SEXTA (376ª) REUNIÃO ORDINÁRIA DE COLEGIADO DO DEPARTAMENTO DE MÚSICA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, realizada ao décimo terceiro dia do mês de outubro do ano de dois mil e vinte, às dezesseis horas, na sala de reunião do Teams, por videoconferência, com a presença dos Professores: ALCIOMAR OLIVEIRA DOS SANTOS, ALEXEI ALVES DE QUEIROZ, ANTENOR FERREIRA CORREA, BOJIN ILIEV NEDIALKOV, CARLOS EDUARDO VIANNA DE MELLO, DELMARY VASCONCELOS DE ABREU, FLÁVIA MOTOYAMA NARITA, FRANCINE KEMMER CERNEV, GISELE PIRES DE OLIVEIRA MOTA, HUGO LEONARDO RIBEIRO, IRENE BENTLEY DE CARVALHO E KESSEL, LUIZA AQUINO SALLES, JOÃO PAULO MACHADO, MARIA ISABEL MONTANDON, MARIA LUÍZA MESTRINHO SYLVESTRE, MÁRCIO GIACOMIN PINHO, NÁDIA VASSILEVA NEDIALKOVA, PAULO ROBERTO AFFONSO MARINS, PEDRO HENRIQUE CARVALHO BIELSCHOWSKY, RICARDO JOSE DOURADO FREIRE, SÉRGIO NOGUEIRA MENDES, VADIM DA COSTA ARSKY FILHO, dos servidores ANTONIO MARTINS DA SILVA NETO, IVO REGAZI FILHO e URIANE ALMEIDA OLIVEIRA e do discente LUCAS PEREIRA ROCHA. Faltas justificadas dos professores: Alessandro Borges Cordeiro, Alexandre Araújo Antunes, Bruno Rosas Mangueira, Simone Lacorte Recova e Uliana Dias Campos Ferlim. O chefe do MUS, Prof. Vadim inicia a reunião às 16:10, já havendo quórum mínimo de votações de 1/3 (11 membros) referente à composição do Colegiado, excetuando-se os membros afastados, licenciados ou em férias. Com a palavra, Prof. Vadim cumprimenta todos e passa para os itens de pauta: Item 1 - Aprovação das atas das reuniões ordinárias do MUS 373ª (01/09/2020) e 375ª (29/09/2020); Prof. Vadim relata que as alterações solicitadas foram realizadas. Colocadas em votação, as atas são aprovadas por unanimidadeItem 2 - Autorização para uso da Sala de Clarineta (SG2- 63/5) solicitada pelo estudante Lucas Rocha (Relator: Prof. Ricardo Freire)Prof. Ricardo pede para o estudante Lucas apresentar o pedido de uso da sala ao Colegiado. O aluno Lucas cumprimenta todos e explica que está morando na Casa do Estudante Universitário - CEU, localizada no Campus Darcy Ribeiro - Plano Piloto, e que não retornou para casa por não ter muita acessibilidade tecnológica em Bauru/SP. O discente explana os contratempos advindos com os estudos de Clarineta, relata que na CEU não possui isolamento acústico e que, com o retorno das aulas remotas, os vizinhos estão reclamando do barulho. Prof. Vadim explica que há entendimento normativo quanto a não colocar em risco os alunos a considerar também o transporte/deslocamento para uso das dependências do MUS, contudo, acredita que, uma vez estando dentro das dependências da UnB, seria de competência da universidade prover condições de acesso aos alunos da CEU. Prof. Alciomar relata entender a necessidade do discente e manifesta preocupação quanto a abrir precedentes à utilização do espaço, visto que já houve outros pedidos similares, e menciona a necessidade de se ter um termo de responsabilidade. O servidor Antonio reforça a fala do prof. Alciomar. Profa. Flávia sugere fazer um levantamento junto ao DAC para se ter um quantitativo dos alunos do MUS residentes no campus, para só liberar o uso do espaço a alunos específicos, mediante termo de compromisso e segurança, com horário fixado e limitado. Profa. Gisele pergunta quais são os critérios para liberar ou autorizar o uso do espaço de modo a garantir a segurança dos alunos, uma vez que no caso em análise o aluno tem o instrumento, mas não o espaço para estudo; enquanto que o aluno de piano não tem o instrumento para estudo. Profa. Gisele pergunta se há alguma determinação em relação aos professores irem ao departamento, se estão também sob a tutela da UnB. Prof. Vadim explica que o uso dos docentes é estritamente pontual, eventual e rápido. Profa. Luiza explica que a discente Shirley (residente na CEU) possui um piano muito bom e adaptado para uso e estudo em casa, então ela não teria necessidade de usar as dependências físicas do MUS nesse momento. Prof. Hugo compara o MUS a um laboratório de Química e sugere uma moção coletiva dos professores, resguardadas as medidas de segurança, para que as instâncias superiores autorizem os alunos a utilizarem o departamento para estudos. Prof. Maria Luiza Mestrinho explana que é necessário tomar muito cuidado, porque o contágio não é só pelo contato com objetos contaminados, mas também pelo ar e que o aluno procedeu corretamente ao fazer o pedido por meio do seu professor, sendo cada caso a ser analisado de modo individual. Prof. Hugo sugere pedir liberação do espaço físico às instâncias superiores e depois instituir uma comissão interna para analisar cada caso sem precisar vir ao Colegiado todas as vezes que um aluno fizer a solicitação. O servidor Antonio relembra que as dificuldades de uso da internet apresentadas pelo aluno é uma situação comum a muitos outros estudantes, docentes e técnicos e que o cuidado do não contato também expõe a equipe de porteiros e a da limpeza, sendo necessária muita cautela nas decisões de liberação do espaço; sugere ser propício consultar o CCAR; fala corroborada pela Profa. Gisele que ressalta a sensibilidade geral do Colegiado em relação ao pedido do aluno, contudo, declara não achar seguro a liberação, pois acredita que permitir para um, pode gerar uma falta de controle de uso do espaço; além de se considerar também os porteiros e a equipe de limpeza que ficarão mais expostos, caso haja um fluxo maior de pessoas. Profa. Flávia relembra que todos da UnB estão sob a resolução do CEPE, o qual definiu que até o final desse semestre (18/12/2020) as atividades seriam todas remotas e apenas atividades de combate à Covid-19 seriam liberadas para a modalidade presencial, ou seja, a preservação da vida é primordial nesse momento. O que será flexibilizado para o próximo semestre ainda será discutido e, havendo necessidade, a modalidade remota poderá se estender até o final de 2021. Profa. Gisele sugere se não seria melhor que o aluno questionasse às instâncias superiores (que tem cuidado da questão sanitária) e não ao departamento na figura do Colegiado. Prof. Vadim menciona que mesmo procedendo dessa maneira acredita que em algum momento essa questão virá para análise do departamento. Prof. Pedro argumenta que sensibiliza todo o corpo docente esses pedidos de alunos interessados em estudar, afinal todo professor quer que seus estudantes tenham condições de se desenvolverem academicamente. Prof. Vadim resume as propostas: Propostas: A) encaminhar a consulta, com o pedido do aluno, ao CCAR expondo as prerrogativas de o discente está sob a tutela da UnB, morando na Casa do Estudante Universitário (CEU), sem condições para estudo em casa; o local do MUS deverá ser desinfectado com todos os equipamentos necessários (inclusive com Face Shield - Protetor Facial - se necessário); e o uso para estudo deverá ser em horário específico de 4hs consecutivas por dia, de segunda a sexta, no período em que a equipe da limpeza e de portaria estiverem no MUS. Colocada em votação, a proposta é aprovada pela maioria com 3 abstenções. B) solicitar consulta às instâncias superiores para verificar a possibilidade de o estudante usar a sala de Clarinete e a criação de uma comissão interna para analisar os pedidos futuros, resguardados todos os procedimentos de segurança. Profa. Gisele questiona a competência técnica sanitária do MUS para analisar o assunto. Prof. Vadim relembra a possibilidade de judicialização da questão. Outros professores, como Prof. Pedro e Profa. Francine retomam as questões sanitárias a serem consideradas, as deliberações do CEPE e do CCAR já mencionadas e relatam não compreenderem os motivos das discussões se já houve entendimento por parte das autoridades superiores sobre o assunto. Prof. Hugo solicita retirar a proposta e a votação da comissão interna sobre liberação do espaço para estudo. Item 3 - Realização das provas de Habilidades Específicas (H.E.) durante a pandemia; Prof. Vadim passa a palavra para os coordenadores. Prof. Alexei explana sobre a reunião com a diretora do IDA, Profa. Fátima, e fala sobre a situação de se fazer a H.E. à distância, contando com a experiência do Prof. Paulo (coordenador da EaD em Música) e que deverá ser assíncrona a avaliação. Profa. Francine acrescenta que há 2 opções: vestibular sem H.E. (possibilidade de entrada de alunos sem conhecimento musical) e com H.E. (em modalidade assíncrona ou aproveitando a H.E. passada que ainda está válida). Ressalta que o não ingresso de alunos implica necessariamente em não ter recurso futuro. Prof. Paulo relata a experiência da EAD para o curso de licenciatura em 2019, a ajuda do CEAD (operacionalização tecnológica), disponibiliza o edital no chat, menciona que não houve pagamento a professores à época (trabalho colaborativo) e explica que na UAB a prova não é eliminatória e sim classificatória. Para essa etapa de H.E. para o MUS, o CEBRASPE vai fornecer a parte tecnológica e o pagamento aos professores das bancas, contudo, antevê a problemática dos vídeos de 15 min e menciona outra possibilidade que é prova de múltipla escolha. Prof. Alciomar ressalta a fala anterior dos colegas e expõe a falta de disponibilização antecipada de calendário de H.E. para que estudantes de outras localidades se programem e participem. Prof. Vadim diz que se já há um edital e inscritos precisa-se segui-lo no que for possível, tece outras opiniões pertinentes em relação à prova escrita e a prova prática (assíncrona), incluindo possibilidade de entrevista. Profa. Francine explica que haverá uma consulta à Simone do DEG quanto à possibilidade de retificação do edital para inserir a entrevista. Profa. Flávia relembra que a H.E. é importante para o IDA porque os alunos entram com mais consciência sobre o curso, faz a reflexão de que o assunto se apresenta em momento propício para a modalidade remota, ressalta os bons resultados na experiência da H.E. para a EaD, menciona que esse novo formato seria algo positivo e atrativo para captação de alunos de outras regiões do país, valoriza a parceria com o CEAD especialmente em usar plataforma que não necessite baixar os vídeos no computador particular para avaliação dos candidatos. Profa. Gisele complementa a fala da Profa. Flávia e sugere que no caso de optarem por entrevista pode ser feito um questionário, do qual o candidato se utilize para se apresentar à banca. Prof. Edson relata que há um pessoa no CEBRASPE que trabalha especificamente com provas onlines e opina que o problema é saber se, de fato, o candidato inscrito é o que fará a prova na modalidade remota. O ideal seria ter uma sala destinada à realização da prova. Prof. Pedro sugere que o assunto da próxima H.E. seja tema de um seminário entre os colegas e tece comentários sobre possíveis retificações ao edital. Prof. Vadim responde que não é possível vídeos no youtube devido ao sigilo exigido, que a retificação já foi encaminhada ao CEBRASPE sobre provas assíncronas e manteve-se o conteúdo original e que a H.E. é essencial para se saber se o candidato tem a habilidade. Profa. Flávia explica que, na última reunião do CEPE, ela e o Prof. Tiago ratificaram a importância da H.E. para os cursos do IDA e da FAU. Pergunta quantos candidatos têm inscritos. Se pode haver um edital emergencial para novas inscrições, sendo que os já inscritos permaneceriam automaticamente nessa condição. Prof. Alciomar acredita que foram 129 inscrições homologadas e afirma que o CEBRASPE terá uma tecnologia que atenda às expectativas. Prof. Vadim resume o conteúdo da discussão em: a) sistemas de segurança quanto a checagem de ser o próprio candidato a realizar a prova; b) plataforma que possibilite qualidade de vídeo e áudio para candidatos e banca avaliadora, e c) se não for possível a entrevista síncrona que seja possível fazer o questionário para melhor conhecer o possível aluno (apresentação). Prof. Pedro solicita ao coordenador Alciomar questionar ao CEBRASPE, havendo possibilidade de alterar o edital, se ele pode colocar um conteúdo mais reduzido inclusive para facilitar a transmissão de vídeo nessa nova modalidade. Prof. Vadim menciona que devido à hora avançada não é possível a discussão do item 4 e solicita o envio de um breve relatório quanto aos pontos positivos e negativos do semestre corrente para a coordenação e para a chefia. Profa. Gisele sugere que seja aberto um formulário ou um documento no Microsoft 365 para acesso coletivo. Prof. Vadim solicita que a Profa. Flávia monte/prepare esse documento a ser compartilhado. Profa. Gisele menciona ter ocorrido a realização do primeiro recital online e convida todos a acessarem o link. Item 4 - Discussões sobre o planejamento do semestre 2020/2 (Profa. Flávia Narita); Passado para a próxima reunião. Item 5 - Informes: a) Coordenação de Graduação; b) Coordenação de Graduação EAD; c) Coordenação de Pós-Graduação em Música; d) Coordenação de Pós-Graduação PROFARTES. Passados para a próxima reunião. Prof. Vadim agradece a todos pela presença e pelas contribuições e nada mais tendo a relatar, às 18:20, é encerrada a reunião, da qual eu, Uriane Almeida Oliveira, servidora do Departamento de Música de Brasília, lavrei a presente Ata, que, depois de lida e aprovada, será subscrita por mim e pelo chefe do Departamento de Música, prof. Vadim Arsky.


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Documento assinado eletronicamente por Uriane Almeida Oliveira, Assistente em Administração do Departamento de Música do Instituto de Artes, em 25/11/2020, às 14:29, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento na Instrução da Reitoria 0003/2016 da Universidade de Brasília.


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Referência: Processo nº 23106.042532/2020-93 SEI nº 5819064