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ATA DA NONAGÉSIMA (90ª) REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE COLEGIADO DO DEPARTAMENTO DE MÚSICA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, realizada ao terceiro dia do mês de dezembro do ano de dois mil e dezenove, às dezesseis horas, na sala Samambaia, com a presença dos Professores:  ALCIOMAR OLIVEIRA DOS SANTOS, BOJIN ILIEV NEDIALKOV, BRUNO ROSAS MANGUEIRA, CARLOS EDUARDO VIANNA DE MELLO, DANIEL JUNQUEIRA TARQUÍNIO, DELMARY VASCONCELOS DE ABREU, EBNEZER MAURILIO NOGUEIRA DA SILVA, FLÁVIA MOTOYAMA NARITA, FLÁVIO SANTOS PEREIRA, JOÃO PAULO MACHADO, HUGO LEONARDO RIBEIRO, MAICO VIEGAS LOPES, MARIA CRISTINA DE CARVALHO CASCELLI DE AZEVEDO, MÁRIO LIMA BRASIL, NÁDIA VASSILEVA NEDIALKOVA, PAULO ROBERTO AFFONSO MARINS, TATIANA OLIVIERI CATANZARO, VADIM DA COSTA ARSKY FILHO e do servidor ANTONIO MARTINS NETO. Ausências justificadas dos professores: Alessandro Borges Cordeiro, Gisele Pires de Oliveira Mota, Pedro Henrique Carvalho Bielschowsky, Renato de Vasconcellos, Simone Lacorte Recova e Uliana Dias Campos Ferlim. A Profa. Flávia iniciou a reunião dando boas vindas aos membros e explicou que essa reunião fora convocada a pedido da Comissão Eleitoral. Falou que a apuração da votação  da Eleição para Chefia e Vice-Chefia do MUS havia ocorrido no último dia 29/11/2019. Lembrou a todos que a comissão é composta pelos professores: Maria Cristina de Carvalho Cascelli de Azevedo e Renato de Vasconcellos, pelo servidor Antonio Neto, e pelo discente Arthus Okada. Finalizou passando a palavra à Profa. Maria Cristina para que fizesse o relato sobre a apuração dos votos. Item 1 - Anulação da votação para chefe e vice-chefe do Departamento de Música e marcação de data para nova votação. A Profa. Maria Cristina informou que havia elaborado uma ata do processo de apuração, mas que na leitura faria alguns comentários. Prosseguiu dizendo que na sexta-feira, dia 29, às 10h30min, junto com o discente Arthus e também na presença dos professores Hugo Ribeiro, membro da Chapa 1; Vadim Arsky e Bojin Nedialkov, membros da Chapa 2, foi iniciada a apuração com a abertura da urna. A professora explicou que o procedimento adotado na apuração ocorreu da seguinte forma: foi feita a contagem da quantidade de assinatura na lista de cada seguimentos: docente, servidor e discente, respectivamente. Em seguida se deu a contagem das cédulas de votação de cada um dos seguimentos. Informou que na lista dos quarenta professores, oito não poderiam votar por estarem em afastamentos ou licenças de longa duração, três não votaram, contando assim 29 (vinte e nove) professores votantes; ao fazer a conferência, verificou-se 29 (vinte e nove) cédulas de votação docente. Logo em seguida, na conferência do seguimento servidor, informou que dos 10 (dez) servidores habilitados a votar, foi constatado pela lista que havia 9 (nove) assinaturas, contudo, na contagem das cédulas, verificou-se a quantidade de 10 (dez) votos. Passou-se então à contagem da quantidade de assinaturas discentes na lista, totalizando 41 (quarenta e uma) assinaturas, contudo, a quantidade de cédulas apuradas eram de apenas 40 (quarenta) votos. Portanto, foi constatado que um aluno votou na cédula de servidor por engano. Tal equívoco provocou um impacto no resultado da votação, dado que as duas chapas receberam quantidades muito próximas de votos. No seguimento docente foram contabilizados 14 (quatorze) votos para a Chapa 1; 13 (treze) votos para a Chapa 2 e 2 (dois) votos em branco. No seguimento servidor foram contabilizados 4 (quatro) votos para a Chapa 1; 6 (seis) votos para a Chapa 2 e nenhum voto em branco. No seguimento discente foram contabilizados 20 (vinte) votos para a Chapa 1; 19 (dezenove) votos para a Chapa 2 e 1 (um) voto em branco. A comissão entendeu que o erro comprometeu o procedimento de votação, devendo esse ser anulado e nova votação ser marcada. O servidor Antonio complementou dizendo que anulação do procedimento de votação não compromete o processo eleitoral como um todo, pois o único vício identificado pode ser sanado com um novo pleito. A Profa. Flávia falou então que caberia ao colegiado a marcação de uma nova votação e a proposta seria que fosse realizada ainda nesta semana, na quarta e quinta-feira. O Prof. Hugo informou que após a apuração havia conversado com a Profa. Maria Cristina manifestando seu desejo na retirada de sua candidatura e impedindo que a eleição fosse cancelada. Contudo, nessa conversa, a Profa. Maria Cristina informou que não poderia atender ao pedido, devendo levar essa questão ao Colegiado. O Prof. Hugo perante o Colegiado do MUS declarou a retirada de sua candidatura. Disse que, com a retirada de sua chapa, a eleição seguiria com uma única chapa, podendo então ser realizada por aclamação no âmbito do Colegiado. A Profa. Flávia disse que essa decisão caberia ao próprio Colegiado. O Prof. Carlos Eduardo perguntou se na eleição por aclamação haveria algum empecilho jurídico, o Prof. Ebnezer informou que não há. O servidor Antonio comentou que as eleições no CEN e no DIN ocorreram dessa forma, de acordo com informações dos próprios departamentos. O Prof. Mário falou um pouco sobre o passado do departamento e lembrou que, em posicionamentos passados, o departamento havia decidido ser mais colaborativo. Sugeriu que a eleição para chefia deva ser por rotatividade, dando assim a possibilidade para que professores mais jovens possam também ter experiência na chefia. Por fim, propôs como reflexão, um departamento mais colaborativo. O Prof. Ebnezer falou que, com a retirada da candidatura do Prof. Hugo, a situação era de uma nova votação para uma eleição com chapa única e sugeriu então que fosse feita a eleição por aclamação, dando vitória à Chapa 2. O Prof. Alciomar comentou que no momento que foi votar verificou fragilidade na segurança, pois só havia um servidor guardando a urna naquele momento, falou ainda de sua experiência em outros processos eleitorais, em que a comissão eleitoral era mais robusta, em que sempre havia uma pessoa da comissão eleitoral fiscalizando e também pessoas de outras chapas credenciadas para acompanhar o processo. Concluiu dizendo que deveria ter havido um envolvimento maior da comissão eleitoral e também de todos os seguimentos para que não acontecesse erro como o ocorrido. O Prof. Carlos Eduardo sugeriu uma nova votação, falou que vê como salutar um processo no qual há uma pluralidade de pensamentos. Lamentou a desistência da Chapa 1, mas julgava importante nova eleição por conta da representatividade que validaria a chapa eleita. O Prof. Flávio lembrou a fala do Prof. Alciomar sobre a necessidade de se dar o correto encaminhamento com a anulação primeiro da votação. Comentou ainda que todo o processo ocorreu com grande civilidade e conduta ética e também se posicionou por uma nova votação, dando oportunidade a cada um dos seguimentos se fazer representado dentro do processo. A Profa. Delmary falou que, pelos dados apresentados pela Profa. Maria Cristina, a Chapa 1 foi responsável por cerca de 50% dos votos e, por conta disso, pediu uma justificativa que constasse em ata dos motivos de tal desistência lembrando que foram cerca de 50% dos votantes que acreditaram na proposta da chapa, e que merecem uma explicação. Também se posicionou por uma nova votação. O Prof. Daniel aproveitou para declarar que concordava com o Prof. Carlos Eduardo e fazia dele as suas palavras. O Prof. Vadim parabenizou o Prof. Hugo e disse que havia sugerido compor a nova chefia com os 2 candidatos a chefe, mas que o Prof. Hugo informou que a chapa já tinha sido constituída e que não poderia mudar nesse momento. O Prof. João Paulo comentou que ele e o Prof. Hugo tinham convergência de opiniões, o que os motivou montarem a chapa. Falou que, ao saber do resultado da votação pelo Prof. Hugo houve uma breve conversa telefônica e optaram por retirarem a candidatura e acrescentou que os dois tinham muita confiança no trabalho e na capacidade dos professores Vadim e Bojin e que não queriam um departamento dividido. Conclui evocando o espírito colaborativo defendido pelo Prof. Mário e se colocou à disposição da próxima chefia para auxiliar no que fosse necessário. O Prof. Hugo iniciou sua fala pedindo desculpas aos que votaram nele por estar retirando sua candidatura. Falou que quando o Prof. Renato propôs a dinâmica “Se Eu Fosse Chefe” ele quis participar como um exercício com o objetivo do apresentar ideias diferentes que pudessem representar efetivamente uma mudança significativa para o MUS. Falou que suas ideias vinham a partir de sua percepção sobre uma série de coisas que aconteciam no departamento e que ele entendia que poderiam ser diferentes. Comentou não que não houve espanto por não ter tido um apoio maior dos servidores, pois havia deixado claro que, se eleito, daria mais trabalho para o corpo técnico-administrativo, mas que havia se espantado com uma votação tão dividida. Disse que sua leitura sobre a votação mostrava que o MUS não está pronto ainda para o tipo de mudança que ele vinha propor, portanto, ele prefere esperar. Falou ainda que embora já esteja há quase 10 anos no MUS, não teve tanto contato com o Prof. Vadim, em função da licença dele para o doutorado, mas que sua percepção sobre ele era a de uma pessoa de boa índole e compromissada, bem como o Prof. Bojin. Disse que não os percebia como adversários políticos, mas pessoas competentes em quem ele confiava. Ressaltou novamente que as ideias de mudança que ele tinha mexeriam profundamente com o departamento, mas que tais ideias foram rejeitadas, então, que em um momento futuro ele poderia reapresentá-las em uma nova eleição para chefia. A Profa. Flávia agradeceu pelas colocações e disse que iniciaria a primeira rodada de deliberação que era pela anulação da votação da Eleição para Chefia do MUS. Falou ainda que na qualidade de presidente da mesa ela só votaria em caso de empate, como vem fazendo todas as vezes em que preside as reuniões de colegiado. Colocado em votação a anulação da votação, aprovada por unanimidade (19 votos). Colocado em votação a proposta do Prof. Ebnezer, que é a eleição por aclamação contra a proposta dos professores Carlos Eduardo, Daniel, Delmary e Flávio, que é a realização de uma nova votação. A proposta por aclamação contou com 9 votos favoráveis. A proposta de uma nova eleição contou com 8 votos favoráveis. 2 abstenções. Resultado final, votação por aclamação elegeu os professores Vadim da Costa Arsky Filho e Bojin Iliev Nedialkov para exercerem a função de Chefe e Vice-chefe do MUS, respectivamente, com gestão para o período 2020-2021. A Profa. Flávia agradeceu a presença e participação de todos e, às 17h, foi encerrada a reunião, da qual eu, Antonio Martins Neto, servidor do Departamento de Música de Brasília, lavrei a presente Ata, que, depois de lida e aprovada, será subscrita por mim e pela vice-chefe do Departamento de Música, Profa. Flávia Motoyama Narita.


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Documento assinado eletronicamente por Flavia Motoyama Narita, Vice-Chefe do Departamento de Música do Instituto de Artes, em 06/01/2020, às 16:45, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento na Instrução da Reitoria 0003/2016 da Universidade de Brasília.


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Documento assinado eletronicamente por Antonio Martins da Silva Neto, Assistente em Administração do Departamento de Música do Instituto de Artes, em 06/01/2020, às 16:58, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento na Instrução da Reitoria 0003/2016 da Universidade de Brasília.


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Referência: Processo nº 23106.029624/2019-44 SEI nº 4768438