Timbre
 

ATA DA  TRICENTÉSIMA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA (342ª) REUNIÃO ORDINÁRIA DO COLEGIADO DO DEPARTAMENTO DE MÚSICA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, realizada ao segundo dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezoito, às dezesseis horas, na sala Samambaia e contou com a presença dos seguintes professores: ALCIOMAR OLIVEIRA DOS SANTOS, ALEXANDRE ARAÚJO ANTUNES, BOJIN ILIEV NEDIALKOV, BRUNO ROSAS MANGUEIRA, DANIEL JUNQUEIRA TARQUÍNIO, EBNEZER MAURÍLIO NOGUEIRA DA SILVA, FLÁVIA MOTOYAMA NARITA, FLÁVIO SANTOS PEREIRA, FRANCINE KEMMER CERNEV, HUGO LEONARDO RIBEIRO, IRENE BENTLEY DE CARVALHO E KESSEL, JOÃO PAULO MACHADO, MAICO VIEGAS LOPES, MARIA CRISTINA DE CARVALHO CASCELLI DE AZEVEDO, MARIA ISABEL MONTANDON, MARIA LUIZA MESTRINHO SYLVESTRE, MÁRIO LIMA BRASIL, NADIA VASSILEVA NEDIALKOVA, RENATO DE VASCONCELLOS, RICARDO JOSÉ DOURADO FREIRE, TATIANA OLIVIERI CATANZARO e ULIANA DIAS CAMPOS FERLIM; participam também o discente representante do CAMUS LUCAS MARQUES e como secretário o servidor ANTONIO MARTINS NETO. O Prof. Renato iniciou a reunião agradecendo a presença a todos e informando que não haveria ata para aprovação, falou ainda que, de acordo com a convocação, ele deveria relatar o primeiro ponto, mas cederia a palavra ao professor Ricardo aproveitando sua presença. O Prof. Renato comentou ainda que foram cerca de 16 anos de um projeto de sucesso que repercutiu na vida de muitas crianças e que algumas delas inclusive voltaram depois na condição de alunos do MUS. Pauta: Item  1 - Comunicado de encerramento/continuidade de atividades do MPC no Departamento de Música (SEI 23106.115396/2018-43); O Prof. Ricardo informou que atualmente a Universidade de Brasília responde a diversos processos no Ministério Público do Trabalho sobre tipos de contratos empregatícios estabelecidos desde 2008 pela FUB. Falou que os órgãos de controle intensificaram nessa época com uma série de restrições e imposições no sentido de obrigar a universidade a resolver esses problemas; fato que acabou ocasionando desligamento de contratos SICAF, em um primeiro momento, e outros nos anos seguintes. Comentou brevemente sobre outros contratos também questionados pelos órgãos de controle e concluiu dizendo essa situação acabou impactando também sobre seu projeto.  Informou que boa parte do que se arrecada hoje com o MPC é revertido para o pagamento da mão de obra dos envolvidos e que atualmente o problema do MPC não era com a  arrecadação, mas sim com a dificuldade de ordenar pagamentos com esse valor; sendo possível, de acordo com as instruções normativas, apenas o pagamento de auxílio estudante ou de Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso (GECC), esse ultimo apenas para servidores federais. O Prof. Ricardo ressaltou que a formação dos monitores se deu ao longo dos 16 anos de projeto e que a maior parte desses colaboradores hoje é ex-aluno da universidade. Falou também da tentativa, por meio da FINATEC, de manter o projeto dentro da UnB, mas que não teve como arcar com os critérios estabelecidos para esse tipo de convênio  e ainda o valor cobrado pela FINATEC apenas pela administração do projeto. Com base nessas questões levantadas a solução encontrada foi que o projeto saísse da estrutura da universidade e se organizasse como iniciativa privada. Por ultimo fez leitura do parecer dado pela PJU e concluiu que a quantidade de exigências para que um projeto dessa natureza funcione, inviabilizaria a continuação do projeto e concluiu informando que as atividades já não estavam mais sendo realizadas no Departamento de Música, restando apenas as orquestras infantís. Passou-se então ao segundo ponto: ​Item 2 - Renovação do Curso de extensão Música para Crianças - Orquestras, para o período 2019-2020 (SEI 23106.117777/2018-67). O Prof. Ricardo falou de seu interesse em manter parte do vínculo ainda com a universidade, uma vez que o curso também é um projeto de pesquisa, e que isso só seria possível com a manutenção das atividades das Orquestras Infantís do MPC como atividade de extensão. A Profa. Maria Cristina sugeriu que para essas atividades houvesse uma maior participação dos alunos e professores. O Prof. Renato perguntou então quais seriam os espaços a serem ocupados a partir de então, o Prof. Ricardo informou que continuaria utilizando nos sábados o auditório e uma sala coletiva grande, provavelmente a sala AT 71/5 do prédio SG-2. Colocado em votação o pedido de renovação do projeto MPC com a manutenção exclusiva das orquestras, aprovado por unanimidade (com 19 votos). Por fim seguiu-se um breve debate no qual outros professores falaram também das dificuldades que foram inviabilizando ao longo dos ultimos anos atividades como essa e foi sugerido que o MUS apresentesse uma moção e se posicionasse. ​Item 3 – Assuntos de Coordenação:  a) Reintegração do estudante Joyb Ramos (UAB/MUS): relatora Flávia Narita (SEI 23106.101749/2018-28); a Profa. Flávia leu parecer favorável ao pedido de reintegração do aluno Joyb Ramos, após breve debate, colocado em votação, pedido de reintegração aprovado por 16 votos favoráveis, 2 votos contra e 3 abstenções. ​b) Informes da Coordenação de Graduação; A Profa. Maria Cristina falou que a lista de oferta para o curso de verão estava sendo preparada e ainda estava aberta aos professores que tivessem interesse em ministrar alguma disciplina nesse período, disse que geralmente são os professores substitutos que ofertam, mas que se algum dos docentes quisesse, poderia participar; acrescentou dizendo que o professor que oferta verão tem a carga horária reduzida no primeiro semestre regular subsequente, informou que o curso de verão está compreendido entre os dias 7/01/2019 a 15/02/2019 e que a lista oferta do verão deveria seguir até o dia 6 de novembro de 2018, portanto, qualquer alteração deve ocorrer obrigatoriamente antes dessa data. A Profa. Maria Cristina comentou ainda que a lista de oferta para o 2019/1 já estava circulando no SEI para quem quisesse acompanhar, revelou que alguns professores disseram não terem tomado conhecimento e, ela informou que possivelmente o formato HTML possa ter causado alguma confusão na visualização. Aproveitou para falar sobre o comunicado enviado pela Coordenação do MUS sobre a ocupação dos espaços: os horários em que há uma maior concentração entre as 10h e as 16h, e sobre os horários menos ocupado, que é entre as 8h e as 10h; que fosse doda prioridade às disciplinas obrigatórisas da grade curricular. A Profa. Maria Cristina aproveitou ainda para falar do seminário de pós-graduação ocorrido recentemente, comentou que a UnB foi uma das 20 instituições contempladas no CAPES 20, e que por quatro anos receberia recursos desse programa, isso em fução dos programas com conceito 5, 6 e 7, mas também devido ao programa desenvolvido pela universidade cujo foco está voltado para a interdisciplinaridade. Comentou que os programas da música não tinha tanta projeção, mas falou dos dois programas de pós-graduaão que o MUS participa, falou de propostas para melhora dos programas e destacou a necessidade de uma maior divulgação dos conhecimentos desenvolvidos pelo MUS, comentou sobre o Qualis Artístico que estava sendo mais comentado e valorizado, e ressaltou da necessidade de maior envolvimento entre pós-graduação e extensão, para dar maior visibilidade aos projetos e dos conhecimentos gerados, mesmo daqueles que não estavam diretamente ligados ao PPG. Também comentou sobre o processo de internacionalização da UnB, que não era simplesmente oferecer disciplinas faladas em inglês, mas outras medidas como  mobilidade acadêmica e modalidades de intercambios, tanto de alunos como de professores extranjeiros. Comentou ainda sobre a universidade ter desenvolvido um sistema de avaliação dos cursos de pós-graduação que acabou gerando um prêmio para a UnB, falou ainda que no dia 19/10/2018 seria oferecido uma oficina para os coordenadores interessados para melhor integração de todas as unidades. Falou ainda que a UnB é a instituição mais citada no Brasil em termos de produção científica, ficando em primero lugar. ​A professora Maria Cristina comentou ainda sobre a discussão sobre a Semana Universitária no Conselho do Instituto de Artes, comentou da importância de se dividir as percepções que os diversos envolvidos durante esse evento. A Profa. Flávia falou sobre comunicado que ela recebeu através de e-mail sobre número de estudos, pesquisas e atendimentos sobre saúde mental, esse e-mail pede a manifestação e resposta daqueles interessados em participar de rodas de conversa sobre esse tema, em especial coordenadores. Item4 – Discussão sobre apoio para formulação de projeto de parceria internacional em resposta ao edital da Agence Universitaire de la Francophonie (Relatora: Profa. Tatiana); o item foi retirado da pauta e será apresentado na reunião seguinte. Item 5 – Discussão sobre a prova de Habilidade Específica (HE) (Relator: Prof. Renato); O Prof. Alciomar falou sobre o contato feito pelo CEBRASPE, comentou que a reunião que teria com a equipe de provas práticas, sobre a aplicação das provas no dia 21/10/2018, e sobre o número reduzido de candidatos para esse certame. Falou ainda de sua exigência de que houvesse maior participação dos professores do MUS em detrimento ao número de colaboradores externos, de modo a garantir uma maior qualidade dos ingressantes. O Prof. Renato comentou também sobre o número reduzido de candidatos, e da experiência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) na realização da HE utilizando vídeo, comentou sobre a UNICAMP que estava pronta para utilizar também uma avaliação a distância, mas que no ultimo momento cancelou essa ação justificando ajustes dos meios ao alto grau de exigência  da instituição para o ingresso. O professor informou que os motivos que levaram a UNICMAP a cancelar devido ao impacto que essa prova traria aos candidatos e também ao pouco tempo que os candidatos teriam para se prepararem para essa prova com a gravação dos vídeos na gravação das performances no instrumento com a execução de peça indicada pela instituição, esse cancelamento visou manter o padrão de qualidade de avaliação das provas da instituição. Citou ainda outras instituições que estão preocupadas com a realização e o desenvolvimento desse processo de seleção como, por exemplo, a Universidade Federal de Goiás (UFG), que decidiu realizar a específica só após a realização do ENEN. Comentou ainda que tais ações indicam também a preocupação dessas instituições  com o baixo número de ingressantes desses cursos e que, a longo prazo, isso pode impactar no funcionamento desses mesmos cursos de música no país. O Prof. Ebnezer comentou que achava essa possibilidade muito boa pois permitiria que candidatos em potencial no país todo pudessem participar sem necessariamente terem que vir à Brasília apenas por conta dessa prova, o Prof. Renato corroborou dizendo que o ENEM estava permitindo que estudantes do norte pudessem concorrer também para vagas em instituições no sul, por exemplo. O Prof. Ebnezer falou que esse tipo de prática já vem sendo desenvolvida em diversas partes do mundo, citando instituições estadonidenses que já usam essa forma de ingresso a anos.  O Prof. Carlos Eduardo alertou sobre a qualidade do tipo de candidato que poderia vir a partir desse novo procedimento, o Prof. Renato advertiu que o MUS estava preocupado com isso, mas o que estava sendo discutido era a questão do ingresso e o uso de ferramentas pudessem abrir ampla concorrência para o todo o país e melhorar o acesso. O Prof. Alciomar falou que, de acordo com sua percepção, Brasília era uma cidade repulsiva devido ao alto custo de vida e comentou que também deveríamos olhar para a Escola de Música de Brasília bem como outros cursos menores de modo a aproveitar os possíveis interessados que já estão por aqui, lembrou que os programas para bolsas, auxílios estudantís e outros medidas estavam a cada ano se tornando mais escassas. A Profa. Flávia falou sobre sua experiência na UAB e historicizou dizendo que  a prova de HE foi realizada em 2007 por banca presencial, mas que a partir da segunda oferta o CEBRASPE ajudou na organização de envio de vídeos. Opinou satisfatoriamente sobre essa possibilidade de acesso. Falou ainda sobre o aproveitamento do conhecimento trazido pelos alunos que muitas vezes são músicos e vem buscar uma complementação e a legitimação através do diploma e questionou sobre até que ponto a universidade aproveitava ou não esse tipo de conhecimento. O discente Lucas Marques falou ainda sobre situação da abertura do Curso de Música Popular e que possivelmente isso por si só já traria uma boa quantidade de interessados, e como representante do CAMU, folou ainda que essa era uma demanda urgente dos alunos. A Profa. Maria Luiza Mestrinho informou sua concodância com o Prof. Alciomar e comentou que já pensou em fazer visita ao Departamento de Canto da EMB no sentido de aproximar um pouco mais universidade de possíveis futuros alunos vindo da EMB, falou ainda que essa aproximação poderia sem bem positiva para o MUS. A Profa. Maria Isabel falou da importância de se realizar estudo para entender e minimizar o número de vagas osciosas, falou sobre disponibilização de vagas para não somente alunos de outras regiões do país, mas também estranjeiros, em especial alunos da América Latina, mas principalmente uma questão a ser trabalhada era a divulgação da prova por diversos meios de comunicação. O Prof. Flávio comenta que o ponto que se deseja chegar a forma do HE e acrescenta que o ENEM tranformou o acesso a educação superior em um fenômeno nacional, comenta que isso não acontece com o curso de música, portanto, ele cree ser essa a proposta defendida pelo Prof. Renato, comentou que o cancelamento da prova da UNICAMP se deu em função do pouco tempo entre a divulgação e a realizacão, então optaram por manter como estava visando apenas não prejudicar ao condidato, concluiu dizendo que o processo de seleção como é feito atualmente afasta candidatos e isso precisaria ser revisto. O Prof. Mário comentou que essa discussão já deveria ter acontecido, sugeriu que uma vez por mês fosse feita uma reunião de planejamento a longo prazo e também para discussões que necessitem de um tempo maior para determinados assuntos que não são aqueles de ordem prática. O Prof. Maico alertou para que se facilitasse o acesso ao ensino e não dificultar e a HE, falou ainda da questão de melhorar a divulgação, dentro e fora da UnB, questionou se o curso era atrativo ou não, e concordou que a abertura de um curso de músia popular funcionaria como um polo atrativo para alunos dentro e fora do DF e ainda argumentou que para atrair alunos o papel do professor também era decisivo, e propôs reflexão as experiências profissionais dos docentes e suas ações, concluiu dizendo da necessidade de os professores terem uma maior participação artística e em congressos para criar maior visibilidade para as ações desenvolvidas no MUS. O Prof. Alexandre aproveitou para parabenizar o Prof. Renato pela iniciativa e opinou que a HE deveria ser uma aplicada como uma prova classificatória argumentando que da quantidade poderíamos tirar a qualidade, por conta disso, a ideia era abrir as portas do MUS para os candidatos que demonstrassem maior preparo, a ideia, portanto, era que o professor trabalhasse o aluno ingressante de modo que se pudesse ter desse aluno o melho desempenho possível durante o tempo em que estivesse no departamento, então a proposta do Prof. Alexandre era que o ingresso se desse pela somatória da específica e do outro instrumento de avaliação vestibular e que fosse adotada sim a prova por vídeo. O Prof. Ricardo alertou ainda para o periodo muito curto dado pelo CEBRASPE para a inscrição; sugeriu então que a HE fosse realizada depois do vestibular. ​ Item 6 – Informes; informes dados ao longo da reunião. Nada mais havendo a tratar, as 18h, foi encerrada a reunião, da qual eu, Antonio Martins Neto, Servidor do Departamento de Música de Brasília, lavrei a presente Ata, que, depois de lida e aprovada, será subscrita por mim e pelo Chefe do Departamento de Música, Prof.  Renato de Vasconcellos.


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Documento assinado eletronicamente por Renato de Vasconcellos, Chefe do Departamento de Música do Instituto de Artes, em 08/04/2019, às 10:37, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento na Instrução da Reitoria 0003/2016 da Universidade de Brasília.


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Documento assinado eletronicamente por Antonio Martins da Silva Neto, Assistente em Administração do Departamento de Música do Instituto de Artes, em 12/04/2019, às 15:43, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento na Instrução da Reitoria 0003/2016 da Universidade de Brasília.


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Referência: Processo nº 23106.051042/2018-63 SEI nº 3107873